quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Cobertura via Twitter

Não conseguiu acompanhar a cobertura da Controversas pelo twitter? Então, veja aqui no blog o que aconteceu por lá!


Cobertura Política:

Chico Otávio: Blogs e twitter bombaram e evidenciaram a importância da velocidade na cobertura das eleições.
Chico Otávio: Achei fonte do Chile pelo facebook para reportagem sobre a prisão do Serra, em 1973.
"Nessa eleição houve exageros brutais, como qdo se fala em censura à imprensa brasileira", José Luiz.
"Um lado triste dessa eleição foi a quantidade de baixarias, boatarias que circularam na internet", José Luiz.
"Cobertura das eleições foi marcada sim por manipulação e censura de donos de jornais comerciais", Paula Máiran.
"Fontes, abordagem, recorte, lead variam de acordo com o interesse de grandes empresas", Paula Máiran.
Paula Máiran: "Por causa da Internet, Plínio ganhou espaço na grande mídia, mas foi apresentado com uma figura pitoresca".
Paula Máiran: "O Freixo tem espaço para o que atende aos interesses da mídia. Ele aparece como contraponto”.
Paula Máiran: Seria mais didático e pedagógico uma reforma na cobertura de campanha que desse espaço a todos os candidatos.
Chico Otávio: Hoje o repórter tem que saber se pautar, dialogar com as novas mídias e ter capacidade de se editar.
Paula Máiran:O pior tipo de censura que vigora hoje no jornalismo é a autocensura.

Cobertura Esportiva:

Gilmar Ferreira: "Eu tenho alma de repórter, gosto de notícia e onde ela estiver eu vou. É isso que faço no esporte".
Eduardo Tironi: "A essência do hard news está na cobertura de cidades".
"Não importa a área em que você trabalha. Jornalismo é jornalismo! Você tem que trabalhar com a verdade sempre" - Eduardo Tironi.
Manoela Penna: "Mulher também faz jornalismo esportivo."
"Meu pai é jornalista, minha mãe é jornalista, meus padrinhos são jornalistas... Não tinha como escapar!", Manoela Penna.
"Esporte parece ser especializado, mas, na verdade, é preciso a saber um pouco de tudo: de Medicina a Direito", Manoela Penna.
PC Vasconcelos: "Descobri que gostaria de ser jornalista pois tinha um conflito com uma palavra: segredo."
PC Vasconcelos: "O esporte é um universo muito rico para se contar histórias."
Manoela Penna: "O esporte hoje é protagonista da história do Brasil".
Eduardo Tironi: "Está nas mãos dos jovens fazer um jornalismo esportivo mais denso, melhor".
Gilmar Ferreira: "Os jornais hoje se transformaram em uma grande revista".
Eduardo Tironi: "Eu vi na mídia as mesmas histórias do Pelé de quando ele fez 60 anos".
PC Vasconcelos: "O brasileiro não gosta de outros esportes (além do futebol), ele gosta de vencer".
PC Vasconcelos: "Ninguém quer saber em quem votou o colunista político, mas td mundo quer saber para q time torce o comentarista esportivo".
Gilmar Ferreira: "Assessor de imprensa para mim é inimigo, ele mente, ele esconde a notícia, de assessor de imprensa não tem nada".
"O conselho que eu dou é: leia sempre, e leia mais que as 140 linhas do Twitter", Eduardo Tironi.

Mercado de Trabalho:

A mediadora da mesa, prof. Larissa abre com a pergunta: qual é a realidade do mercado de trabalho nas respectivas empresas dos participantes.
Thomas Traumann: "A informação chega de forma diferente hoje, as pessoas que produzem informação, tem que pensá-la e distribuí-la de forma diferente".
Thomas Traumann: "As empresas, por exemplo, vão precisar cada vez mais cuidar da imagem\reputação. Repensar a comunicação on-line e utilizar as novas mídias”
Thomas Traumann: "Os meus clientes são uma grande coorporação. Ignoravam a comunicação com o público e perderam, por exemplo, pessoas que queriam trabalhar lá".
Solange Duart: “Quanto mais jornais de qualidade, melhor para os profissionais. Agente achou que com a internet, o emprego ia diminuir, mas não é isso".
Solange Duart: "O problema que eu percebo é que muita gente que entra, não sabe ler. Para o jornalista isso é fundamental. Precisa estar antenado"
Solange Duart: "Leêm o que interessa para vocês, ou o que não interessa também."
Solange Duart: "Converse com os profissionais mais antigos, mesmo que você não concorde, escute. Pessoal da comunicação não pode ser arrogante"
Solange Duart: "Escutem, tenham paciência... meninas, por favor, mini saia, decotão é lindo, mas não funciona num jornal... você tem que se impor"
Solange Duart: " O mercado de trabalho é uma gangorra, então tentem fazer sempre o melhor, porque a mobilidade de trabalho é o que contribui.."
Marianna Araujo: "Ao pensar a comunicação, não tem como passar impune pela desigualdade".
Marianna Araujo: "Precisamos refletir criticamente sobre os interesses que pautam a nossa profissão".
Marianna Araujo: "As chacinas, por exemplo, não são chamadas no jornal como chacinas, e sim como operação da polícia. Eu me liguei às iniciativas das favelas".
Marianna Araújo: "Editoria Rio de jornal é, na verdade, editoria de polícia".
"Há vida fora do mercado." Marianna Araújo, jornalista do Observatório das Favelas.
Nelson Moreira: "Há um crescimento em oportunidades em assessorias, o que vejo como positivo"
Nelson Moreira: “Um estudo de 2005 mostra que a média salarial dos jornalistas no Rio de Janeiro é de 5 mil reais.”
Nelson Moreira:"O mercado de trabalho é muito mais ameaçado pela questão da formação humanística para exercício da profissão", diz Nelson.
“Precisamos lutar pela obrigatoriedade do diploma", analisa Nelson.
Nelson Moreira: "Muitas empresas utilizam estagiários como mão-de-obra barata, tirando emprego dos profissionais formados".
Nelson Moreira: "A exigência do diploma de jornalista é muito importante não só para o mercado, mas para toda a sociedade”
Solange Duart: "Boa parte dos jornais são, sim, elitistas".
Marianna Araújo: "A mídia comunitária tem o seu papel a cumprir".
Nelson Moreira: "Os donos de meio de comunicação não querem controle".
Solange Duart: "Sou contra o controle, pois o telespectador já é responsável por isso".



Perspectivas para o Jornalismo:

Rosental Calmon: Mais do que uma simples maquiagem nós estamos diante de uma transmutação dos meios de comunicação tradicionais.
Rosental Calmon fala sobre a nova lógica da era digital: "fundamental agora é pensar em rede".
Rosental Calmon: O jornalista agora flui a notícia. Ela existe independente dele.
Rosental Calmon: É necessária a transformação das redações de plataformas monomídia para centros de produção multimídia.
Olívia Bandeira: "Existe uma grande parcela da população que está excluída do que estamos debatendo aqui."
Olívia Bandeira: "Temos uma velocidade e quantidade de informação que é mais valorizada que a qualidade"
Olívia Bandeira: "Temos uma série de mudanças na questão da difusão da internet, que favorecem a descentralização da produção"
Orivaldo Perin: "Cinco anos atrás os jornais impressos tinham certeza de que iam morrer."
Orivaldo Perin: "O jornal impresso ainda é a vaca leiteira de toda a imprensa mundial".
Orivaldo Perin: "A curva de audiência não coincide com a curva de presença na redação".
Risoletta Miranda: "O que é jornalismo hoje?"
Risoletta Miranda: "Ink Generation: as pessoas adotam produtos pela marca e pelo que ela representa".
Risoletta Miranda: "O novo jornalista não tem padrão, tem uma nova plataforma e uma audiência"
Orivaldo Perin: "Pra ser jornalista, hoje em dia, não precisa estar numa redação. Há blogs muito bons".
Orivaldo Perin: "A internet abriu oportunidade pra todo mundo. Você pode começar em casa o exercício de escrever".

O mercado hoje, na perspectiva de ex-alunos da UFF:

Ana Paula Costa, coordenadora de ficção da editora Record, elogia professores do Iacs.
Júlio Lubianco: O estudante não deve ficar preso ao que está na aula!
"Voltei para dizer que nem sempre se precisa de QI p ingressar na carreira de jornalismo", Herica.
"Para o mercado, a UFF está mto bem, eu senti isso na minha experiência", Herica
Colin Vieira se formou no ano passado na UFF e trabalha no SPORTV, "A UFF despertou meu senso crítico (...)".
" (...) quando me pedem pra fazer algo errado, eu penso a respeito", diz Colin Veira.
Mariana Costa, repórter do portal R7: "Só guardo boas lembranças da UFF, foi a escolha mais acertada".
"A UFF me deu uma capacidade sair do lugar comum, os alunos da UFF possuem um outro olhar", diz Mariana.
Mariana: "Eu precisava trabalhar, não nasci em berço de ouro e nem todos entendiam.Tenho boas lembranças".
"Aproveitem o máximo pra trabalhar com diferentes mídias, pois depois vocês terão que 'rezar conforme a cartilha'", diz Che.
Che Oliveira: "Em relação à formação que vocês tem hoje na UFF, depende muito mais de vocês do que da sigla da faculdade".
Mariana dá dicas sobre estágios: "Sejam cara de pau, enviem seus currículos, busquem oportunidades. O rádio é uma grande escola!"
"No mercado há um acúmulo de funções e extinção de algumas outras, você acaba sendo engolido pela cobertura factual", analisa Mariana.
"É uma rotina extremamente cansativa, o repórter sofre pressão de todos os lados", diz Mariana.
Colin: "O Fluminense foi uma experiência muito importante, no primeiro dia de estágio já cheguei fazendo apuração".
"Fui para a França e vi que o mundo existia além do Jornal Fluminense", afirma Colin.
"Descobri a televisão, trabalhar com imagem foi uma coisa fascinante", diz Colin.
Lubianco: quando eu entrei no JB, na teoria eu era estagiário, mas na prática eu era um repórter mal pago.
"Era flamengo, mas nem gostava tanto de futebol. Uma colega me chamou pra estagiar na Suderj e eu fui", Herica Marmo.
"Fui pro Fluminense querendo crescer mais que aquilo ali, com vontade de aprender", Herica Marmo.
"Dps participei da seleção pro Extra, q nao tinha nem nome, era chamado de JPop", Herica Marmo.
Ana Paula: "Achava que Assessoria era uma coisa chata, tédio, mas você tem que estar preparado para tudo".
"Existem outras coisas que você pode fazer no Jornalismo, não se prenda a TV e jornal, tenha a mente aberta para outras opções", Ana Paula.
"Trabalhei em assessoria e não tive muito trabalho. Quando fui pra redação, foi um inferno, e tive que me adaptar", Che Oliveira.
"Hoje em dia, o mercado exige que a pessoa esteja conectada, que ela saiba trabalhar com várias mídias", Che Oliveira.
"Apesar de todas as novas tecnologias, a principal ferramenta é a língua portuguesa", Lubianco.
"A principal ferramenta com a qual devemos saber trabalhar é a própria língua portuguesa", Júlio Lubianco.
A aluna Ana Carolina diz sobre o Controversas: "Aqui temos a oportunidade de confrontar o que aprendemos na faculdade e no mercado”.
O aluno Matheus Gifloni diz sobre o Controversas: "É a hora de discutirmos as questões do jornalismo com pessoas que estão no mercado".
O aluno Mario Cajé sobre o Controversas:"O evento está fazendo jus ao nome. Debate e apresentação de opiniões distintas. Isso é muito bom".
"De onde menos se espera, sai um bom contato", Che Oliveira.
"Não importa o que você faz, não perca o senso crítico", Che Oliveira.
"Aproveite todas as oportunidades que aparecerem na sua frente", Herica Marmo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário