Laís Ramos
Em uma mesa de discussão na qual os palestrantes falavam sobre os rumos do jornalismo impresso com a disseminação da Internet, ela se dividia entre seus gadgets (um Ipad e um celular), a ansiedade para assistir o jogo do Botafogo e a curiosidade de jornalista em prestar atenção em tudo que a cercava. Aos 40 anos, a paraense Risoletta Miranda é aficionada por tecnologia e sabe muito bem utilizá-la em sua profissão: atualmente é diretora executiva da FSB PR Digital (área digital da agência FSB Comunicações) e colunista de dois portais. Seu currículo inclui a criação de uma metodologia que permite criar campanhas online para empresas e medir sua eficácia – a Virtual Relationship Management (VRM). Em entrevista realizada no evento Controversas – Semana UFF de Jornalismo, a jornalista falou sobre a nova e antiga geração de jornalistas e suas atuações dentro do mundo virtual e no jornalismo.
Risoletta Miranda, uma apaixonada por tecnologia |
Em uma mesa de discussão na qual os palestrantes falavam sobre os rumos do jornalismo impresso com a disseminação da Internet, ela se dividia entre seus gadgets (um Ipad e um celular), a ansiedade para assistir o jogo do Botafogo e a curiosidade de jornalista em prestar atenção em tudo que a cercava. Aos 40 anos, a paraense Risoletta Miranda é aficionada por tecnologia e sabe muito bem utilizá-la em sua profissão: atualmente é diretora executiva da FSB PR Digital (área digital da agência FSB Comunicações) e colunista de dois portais. Seu currículo inclui a criação de uma metodologia que permite criar campanhas online para empresas e medir sua eficácia – a Virtual Relationship Management (VRM). Em entrevista realizada no evento Controversas – Semana UFF de Jornalismo, a jornalista falou sobre a nova e antiga geração de jornalistas e suas atuações dentro do mundo virtual e no jornalismo.
Risoletta, durante a palestra o termo “dinossauro” foi muito utilizado para a turma do jornalismo mais antiga. Você acha que realmente é mais difícil para essas pessoas se adequarem às novas tecnologias?
Risoletta: Se você é jornalista deve se interessar por informação. É um preço que pagamos pelo que amamos. Tenho quarenta anos e meu primeiro contato com a Internet foi em 1997. A primeira coisa que disse foi “caramba vai ser tudo” (risos), e hoje em dia tenho uma empresa de internet. Fiquei impressionada porque os textos são anárquicos, por conter hiperlinks, mas fazem tanto sentido quanto os lineares. Percebi ali uma oportunidade para o conhecimento. Não é difícil, basta gostar.
Você acredita que o Homo Digitalis, que faz parte dessa nova geração, substituirá os antigos jornalistas, que tiveram que aprender a utilizar as diversas tecnologias para o jornalismo de uma hora para outra?
Risoletta: De maneira alguma. O Homo Digitalis é o ser que faz tudo conectado e várias coisas ao mesmo tempo. Porém, todas as gerações ainda podem ser jornalistas, basta que o profissional tenha competência e queira produzir conteúdo e informação. O jornalista é “um bicho que se interessa por qualquer tipo de informação”, logo, essa curiosidade o permitirá conhecer as novas tecnologias.
A geração atual é blogueira e publica diversos conteúdos sem a rigidez da apuração jornalística. Isso é um risco futuro para o jornalismo?
Não, desde que todos atendam aos princípios do jornalismo, em destaque a ética e responsabilidade. Devemos ter muito cuidado com o “primeiro se publica, depois apura”, que caracteriza uma mudança na mentalidade dos profissionais das novas mídias.
Eu já estava ansioso pela participação da Risoletta na Controversas e confesso que fiquei ainda mais empolgado quando a vi e ouvi pessoalmente! A mulher é nota dez! Queria ter uma chefinha assim! Profª Larissa, a Rizzo não pode faltar na próxima!
ResponderExcluirManda um currículo para ela!
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