segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fábio Gusmão conta sua experiência na cobertura de cidade e polícia

Luciana Weyne
O editor de Cidade do jornal Extra, Fábio Gusmão, participa da terceira edição do Controversas em um debate sobre a cobertura de polícia. No dia 19, às 16h, o jornalista divide a mesa com Marcelo Ahmed, produtor do Fantástico, Carlos Aleixo, motorista aposentado do Extra, Márcio Beck, repórter do Jornal do Comércio, e Solange Duart, redatora da secretaria de redação do Globo .
Jornalista formado pela Universidade Gama Filho, Fábio Gusmão começou a carreira como estagiário no jornal O Povo, no Rio de Janeiro, em 1995. Logo depois lançou um jornal de bairros na Zona Norte da cidade, chamado Interação, que circulou durante 10 meses. Neste período, Gusmão trabalhou ainda no jornal O Fluminense, de Niterói. Em 1996, trabalhou no jornal A Notícia, onde ficou até 1998, quando foi contratado pelo Extra.
Durante sua carreira, Fábio Gusmão teve matérias consagradas com o Prêmio Esso de Reportagem, o Prêmio Embratel (Jornais e Revistas), Movimento de Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, TIM Lopes de Jornalismo Investigativo e Menção Honrosa no Vladimir Herzog, em 2005, com a reportagem Janela Indiscreta. Para o jornalista, esta reportagem foi a mais importante: “Janela Indiscreta contava a história de uma senhora de 80 anos que filmou e denunciou o tráfico de drogas que funcionava em frente à sua janela, em Copacabana. Essa foi a reportagem que mais marcou a minha carreira”.
Outra atuação importante de Gusmão é na Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Abraji. Ele é um dos fundadores da entidade e esteve presente desde as primeiras reuniões, logo após a morte do jornalista Tim Lopes.

Foi um movimento fundamental para organizar e estabelecer no meio um novo tipo de filosofia de trabalho. Mas do que manter a memória de Tim viva, a Abraji é fundamental na formação de profissionais e estudantes, na defesa da liberdade de expressão e na segurança de jornalistas. Uma organização que está sendo fundamental a cada ano que passa. E tudo isso só foi possível porque tivemos ajuda do grande mestre e jornalista Rosental Calmon Alves, do Knight Center, em Austin, texas”, conta o jornalista.


Fábio Gusmão também é escritor, autor do livro Dona Vitória da Paz. Para ele, a experiência de escrever um livro foi muito positiva: “Foi muito bom escrever e aprender uma nova forma de contar histórias. É sempre difícil ter esse tipo de dedicação quando se trabalha em jornal diário, mas recomendo para todos. E digo que é possível. É um caminho que quero manter vivo.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário