segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Marcos Vasconcellos conta no Controversas como começou no jornalismo

João Luiz Coutinho

O Controversas concede espaço nesta quinta-feira (20/10), a partir das 18h30min, para o debate Experiências da Prata da Casa. Trata-se de uma mesa, mediada pelo professor Alceste Pinheiro, em que os ex-alunos contarão um pouco de suas experiências  vividas no mercado de trabalho, e procurarão sanar dúvidas dos estudantes de jornalismo. Dentre os convidados está Marcos Vasconcellos.


Recém-formado pela Universidade Federal Fluminense, o jornalista de 24 anos trabalha atualmente como freelancer do jornal Folha de São Paulo. O ex-aluno concluiu o curso em dezembro de 2009 e logo conquistou seu espaço no mercado de trabalho. Estagiou em diversos lugares, como os jornais Fazendo Media e Folha Dirigida, a Editora Brasil Energia e o portal do Globo. Trabalhando para o portal, ele cobriu as eleições presidenciais de 2008, nos Estados Unidos - uma das suas mais enriquecedoras experiências profissionais.

Marcos escolheu fazer jornalismo durante o ensino médio, quando optou por ser um profissional com um “perfil de engajamento”, segundo sua própria definição. Mas não foi de primeira: ele conta que chegou a pensar em cursar Geografia, Direito e até Filosofia.

Conta também que sua primeira ocupação foi como office-boy de um escritório de advocacia, e que o contato com a comunicação já se fazia ali presente. Na opinião dele, o trabalho era parecido, pois levava e trazia recados, conversava com dezenas de pessoas atrás de informações. A diferença é que não escrevia nenhuma matéria ao fim do dia.

Ao ser perguntado sobre a atual situação do mercado de trabalho, o jornalista se mostra otimista e conta um pouco sua trajetória. “Acho que o mercado está bom e aquecido, tive poucos amigos que passaram muito tempo buscando emprego". Ele entrou na Folha como trainee, depois passou a cobrir política como temporário e em seguida foi alocado no setor de Carreiras & Empregos e Negócios, nas seções de mercado de trabalho, empreendedorismo e pequenos negócios.

O jovem jornalista “Prata da Casa” dá dicas aos graduandos ao falar da importância das discussões sobre comunicação dentro das salas de aula. Para ele, “são essas discussões que fazem a gente ter idéias sobre como melhorar o jornalismo”.
Saudades do Iacs? Com certeza. “Sinto falta de estar com os amigos que fiz na UFF diariamente. Sinto falta do convívio com professores e colegas, da Cantareira às quintas-feiras. Sinto falta de fazer amigos numa velocidade que não existe fora do ambiente universitário”.

Para o futuro, Marcos tem seus planos. Embora esteja bem como freelancer, o ex-aluno quer se especializar. Por isso, pretende fazer uma pós-graduação e procura um mestrado fora do país - que geralmente cobra do profissional um mínimo de três anos no mercado depois de formado. Ele pensa em especializar-se em Economia, Direito ou Comunicação.

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